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Prevenção do câncer feminino: pesquisa do Ministério da Saúde revela aumento de exames de mamografia nos últimos 13 anos

22 de Julho de 2022


gov.com.br

A frequência de mulheres entre 50 e 69 anos de idade que informaram ter realizado o exame de mamografia em algum momento da vida aumentou de 82,8%, em 2007, para 93,3% em 2021. É o que revela a pesquisa Vigitel Brasil 2006-2021 – Prevenção do Câncer Feminino, publicada pelo Ministério da Saúde, que mostra a evolução anual dos indicadores de rastreamento do câncer feminino, especialmente sobre o câncer de colo e mama.

Em relação à realização de Papanicolau para prevenção de câncer de colo do útero, a frequência de mulheres entre 25 e 64 anos de idade que afirmaram ter realizado o exame em algum momento variou de 87,1%, em 2007 para 85,2% em 2021.

Esses dois tipos de câncer apresentam significativo sucesso de tratamento e cura quando detectados precocemente.

Exames de prevenção

No Brasil, o Ministério da Saúde recomenda a realização de mamografia a cada dois anos para mulheres com idade entre 50 e 69 anos. Indica também a realização anual do Papanicolau por mulheres com idade entre 25 e 64 anos e que já tiveram atividade sexual, com aumento do intervalo entre os exames, de um para três anos, após dois resultados normais consecutivos. Todos os procedimentos estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).

O monitoramento contínuo de indicadores relacionados ao rastreamento do câncer feminino é fundamental para a implementação e o acompanhamento de políticas públicas efetivas para a redução e o controle do câncer e de seus fatores de risco.

O Vigitel integra uma série de publicações sobre a tendência temporal dos indicadores investigados pelo Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), já tendo sido lançados relatórios sobre Morbidade Referida e Autoavaliação de Saúde e Estado Nutricional e Consumo Alimentar. O relatório lançado apresenta informações atualizadas sobre a frequência, a distribuição e a evolução desses exames realizados pelas mulheres das capitais dos estados e do Distrito Federal.

Para ler a matéria na íntegra, clique aqui.


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