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Ministério da Saúde discute parcerias para melhoria da saúde pública do Brasil
01 de Outubro de 2019
Na última semana, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta participou de uma intensa agenda internacional nos Estados Unidos que resultará em passos importantes na construção de parcerias para troca de informações e tecnologia no âmbito de pesquisas em saúde. Na pauta, a cobertura universal de saúde foi colocada como meta global para melhoria da assistência em saúde. Nela, o Brasil teve papel de destaque e se tornou uma referência por ser o maior sistema público de saúde do mundo.
Participando de compromissos em Nova Iorque, Washington, D.C. e Atlanta, o ministro esteve reunido com diversos países e organismos internacionais debatendo temas prioritários da saúde pública, como Atenção Primária, vacinação e financiamento da saúde. Mas foi em relação à cobertura universal de saúde que o país se destacou. “No quesito cobertura universal o Brasil tem uma agenda extremamente positiva e tem muito o que falar e muito o que inspirar os outros países”, disse O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
A agenda internacional do ministro Luiz Henrique Mandetta, continua. Hoje, ele participou da abertura da Convenção Anual da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e discutiu, entre outros assuntos, a falta de fornecedores internacionais para aquisição de vacinas. Em uma reunião com mais de 12 países, o ministro propôs levar à Organização Mundial da Saúde (OMS) um documento em que as nações pedem atenção à produção de vacinas como um bem imaterial da humanidade. “O sarampo voltou e está presente em todos os continentes. Para iniciarmos a grande pauta que foi tratada na Assembleia da ONU, a cobertura global de saúde, nada melhor que começarmos pela cobertura universal vacinal”, enfatizou.
Durante a Assembleia, o ministro da Saúde aproveitou a estada em Nova Iorque para fazer reuniões bilaterais com outros países. Um dos principais encontros foi com a Rússia, onde foi discutido o tema da tuberculose. O ministro destacou a expertise do país na área de pesquisa para o desenvolvimento de uma vacina contra a enfermidade. Ele lembrou que o Brasil, no âmbito dos BRICS, tem a maior parte dos casos de tuberculose, por isso, como coordenação pró-témpore do bloco, vai organizar uma reunião no próximo mês para discutir o tema.
“Uma das pautas não será só as vacinas, mas a construção de um encontro entre as agências reguladoras brasileiras - ANS e ANVISA - e as agências reguladoras dos outros países. Precisamos adotar um padrão de qualidade para os nossos laboratórios, para as nossas matérias primas e, assim, podermos ganhar na escala de compra, de produção de fármacos”, adiantou o ministro.
Somando, a população da China, da Rússia, da Índia, do Brasil e da África do Sul, totaliza mais de 50% da população mundial. Isso permitirá ao bloco um bom poder de negociação para a compra de vacinas, medicação e insumos de saúde.
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