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Vacina da gripe: entenda por que não há contraindicações

06 de Junho de 2019



ESTADÃO

O Ministério da Saúde recomendou que Estados e municípios estendam a vacinação contra o vírus da gripe para toda a população. A vacinação seguirá enquanto durararem os estoques.

Vacina da gripe: entenda por que não há contraindicações
Crianças, gestantes, idosos, pacientes crônicos, profissionais de saúde e professores pertencem ao grupo prioritário e ainda devem procurar os postos de saúde para vacinação Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
“Mesmo abrindo para a toda população, é fundamental que os grupos prioritários continuem procurando o posto de vacinação”, enfatiza Helena Sato, diretora de imunização da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. As vacinas são destinadas a um grupo prioritário, mais suscetível ao agravamento de doenças respiratórias. Pertencem a esse segmento crianças, gestantes, idosos, pacientes crônicos, profissionais de saúde e professores, entre outros.

Há muitas dúvidas sobre a vacinação e casos de contraindicação. Confira abaixo alguns esclarecimentos sobre a imunização contra o vírus Influenza:

Quem não pode tomar a vacina da gripe?
Hoje, não há contraindicação para a vacina da gripe, porque o imunizante contra o vírus Influenza é uma vacina morta e inativada, afirma Helena. “De modo geral, vacinas que temos contraindicação são vacinas como a do sarampo, que usa partes do vírus vivo.”

O Ministério da Saúde afirma que a vacina é contraindicada apenas para crianças menores de seis meses. No caso de pessoas com alergia severa a ovo, é preciso tomar a vacina em ambiente hospitalar com oferta de tratamento de emergência e urgência.

Do que é feita a vacina da gripe?
Ela é composta de fragmentos do vírus Influenza, o vírus que causa a gripe. A vacina possui os vírus H1N1, H3N2 e B.

A vacina da gripe tem um vírus vivo?
Não. A vacina contra o vírus Influenza é feita somente de partes do vírus Influenza. Por sua vez, vacinas contra outras doenças podem conter o vírus vivo, porém atenuado. “A vacina contra o sarampo é um exemplo de vacina com vírus atenuado. Ele não é forte o bastante para causar doença, mas é o suficiente para estimular a resposta imunológica e produzir anticorpos”, explica a diretora de imunização.

 

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