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Seus rins estão saudáveis? Saiba o que é a doença renal crônica e como preveni-la

10 de Agosto de 2023


Ministério da Saúde

 

Os rins são os órgãos responsáveis por eliminar toxinas, controlar a pressão sanguínea, regular a formação do sangue e dos ossos e equilibrar o balanço químico e de líquidos do organismo. Apesar de desempenhar funções essenciais para todo o corpo, nem sempre é possível perceber quando há alterações no funcionamento desses órgãos, principalmente em doenças em estágio inicial, podendo evoluir para as formas crônicas.

Para mudar essa realidade, anualmente, na segunda quinta-feira de março, é celebrado o Dia Mundial do Rim. A data é destinada à conscientização sobre os distúrbios renais e alerta para a necessidade do atendimento de qualidade aos pacientes diagnosticados.

Atualmente, estima-se que cerca de dez milhões de brasileiros convivam com doenças relacionadas. Cenário agravado devido a alta incidência de hipertensão arterial e diabetes na população. Isso porque, como os rins são responsáveis pelo controle da pressão arterial, tais doenças sobrecarregam os órgãos.

A hipertensão arterial pode tanto ser a causa como a consequência de uma disfunção renal. Já o diabetes danifica os vasos sanguíneos do órgão, interferindo o funcionamento dos rins que não conseguem filtrar o sangue corretamente. Com isso, cerca de 25% das pessoas com diabetes tipo I e entre 5 e 10% das pessoas com diabetes tipo II desenvolvem insuficiência renal.

As duas comorbidades, contudo, não são as únicas que podem influenciar na saúde renal. Outras causas, como nefrite (inflamação dos rins), cistos hereditários, infecções urinárias frequentes, que danificam o trato urinário, e doenças congênitas também devem ser consideradas.

Quadros graves

Os rins são dois órgãos de cor marrom-avermelhada, com formato de feijão, que ficam na região lombar, por trás do fígado e estômago, nos dois lados da coluna vertebral. Por serem um par, além da doação após o falecimento, é possível ceder um dos órgãos para transplante ainda em vida, já que a função renal pode ser mantida por um único rim, sem que isso cause prejuízos à saúde do doador.

Para que um paciente receba a doação, é necessário apresentar um quadro de insuficiência irreversível, ou seja, quando os órgãos perderam as funções básicas. Antes de chegar a esse ponto, no entanto, o maior risco é porque as doenças renais não apresentam sintomas significativos no estágio inicial. Quando não tratadas corretamente, elas podem evoluir para quadros graves como a insuficiência renal, em que o paciente precisa de tratamento como diálise ou transplante.

 

 

 

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