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JUNHO VERMELHO E LARANJA: CAMPANHAS QUE SE COMPLEMENTAM
02 de Junho de 2023
TJDFT
As duas campanhas abordam um tema muito importante, a doação. Neste momento de crise e isolamento social, que estamos enfrentando devido ao novo coronavírus, falar deste ato nunca foi tão importante. Mais do que nunca, sabemos que uma atitude pode mover o mundo.
E o reflexo da pandemia não está apenas na economia, na paralisação do comercial ou no isolamento social. Nesta nova realidade de “crise na saúde”, os estoques dos bancos de sangue das cidades brasileiras caíram significantemente.
Sabe-se até o momento, que a covid-19 não é transmitida por transfusão sanguínea. Por isso, o ato não coloca o doador em risco. Então se for sair de casa, que seja para fazer uma atitude positiva. Doe.
JUNHO VERMELHO: campanha de conscientização sobre a doação de sangue. Um gesto simples que salva até 4 vidas, em apenas uma doação.
No dia 14 de junho, é comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue. Data definida pela OMS – Organização Mundial da Saúde, em homenagem ao nascimento do imunologista Karl Landsteiner, responsável por descobrir os tipos sanguíneos.
Por isso, o mês foi escolhido para simbolizar a campanha.
Junho Laranja: mês da conscientização sobre anemia e leucemia
A campanha do mês de junho dirige-se à informação e prevenção sobre a saúde do sangue. Além de reservar um dia especialmente à importância da transfusão de sangue, o mês também traz em destaque duas das condições mais frequentes relacionadas ao sistema sanguíneo: a anemia e a leucemia. A anemia, apesar de muito frequente, ainda continua sendo um tema que traz muitas dúvidas à população. Já no caso da leucemia, ainda que menos frequente, também merece destaque por se tratar do principal câncer maligno da infância.
As hemoglobinopatias podem ser estruturais, quando a hemoglobina produzida não funciona da forma adequada (ex.: doença falciforme), ou de produção, quando há uma redução na taxa de produção de hemoglobinas (ex.: talassemias).
Os sinais e sintomas da anemia variam de acordo com a intensidade do comprometimento de cada paciente e da doença que está por trás de cada caso. Em geral, uma pessoa “anêmica” pode apresentar um conjunto de sintomas que refletem a baixa quantidade disponível de glóbulos vermelhos na circulação sanguínea, configurando a chamada síndrome anêmica: fadiga, falta de ar aos esforços e/ou em repouso, palpitações, claudicação, sonolência e confusão mental. A hemoglobinopatia mais conhecida é a doença falciforme, que possui a anemia como o principal sinal da doença.
A resolução da anemia, quando feita a curto prazo, pode ser feita pela reposição de sulfato ferroso, de vitaminas e por meio da transfusão sanguínea, mas elas possuem indicações muito específicas e não podem ser generalizadas. É importante reforçar e destacar que a anemia é apenas um sinal de que existe uma doença e que, portanto, necessita de uma investigação da causa que resultou na anemia.
A leucemia é o câncer mais frequente em crianças e um dos mais comuns no mundo, com uma estimativa de 10.180 novos casos no Brasil em 2020 (dados do Instituto Nacional de Câncer – INCA). Caracteriza-se como uma doença maligna dos glóbulos brancos, geralmente de origem exata desconhecida. Ela pode ser classificada em relação à velocidade de evolução (aguda ou crônica) e pelo tipo celular predominantemente afetado (linfoide ou mieloide).
Sinais e sintomas da leucemia
O acúmulo de células defeituosas e o funcionamento inadequado da medula óssea podem levar a sintomas muito variados de acordo com o tipo e evolução da doença. Em geral, pode-se observar sintomas semelhantes à síndrome anêmica (fadiga, falta de ar aos esforços e/ou em repouso, palpitações, claudicação, sonolência e confusão mental), mas há um comprometimento mais evidente relativo à redução dos glóbulos brancos, levando a uma maior suscetibilidade a infecções frequentes, febre, gânglios linfáticos inchados (“ínguas”), perda de peso sem motivo aparente, desconforto abdominal (geralmente, pelo aumento do baço e fígado), dores nos ossos e nas articulações, entre outros.
Prevenção
Na maioria dos casos, não há um fator de risco que possa ser modificado e que, portanto, possa ser indicado como um fator prevenível. Os únicos fatores cientificamente comprovados que aumentam o risco de desenvolver a doença foram a exposição à radiação ionizante (em procedimentos médicos como radioterapia) e ao benzeno (substância encontrada na gasolina, na fumaça do cigarro e utilizado na fabricação de plásticos, lubrificantes, borrachas, tintas, detergentes, medicamentos e agrotóxicos).
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