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QualiNeo: estratégia oferece assistência ao recém-nascido de risco

18 de Novembro de 2022



Gov.br

A atenção aos primeiros anos de vida é importante para todas as faixas etárias da infância. Com o objetivo de ampliar e qualificar os serviços de saúde e diminuir a mortalidade de recém-nascidos (neonatos), incluindo bebês em situação de prematuridade, o Ministério da Saúde desenvolveu a Estratégia QualiNEO (EQN). A medida investe em apoio técnico de forma sistemática e integrada às maternidades prioritárias para qualificação das práticas de gestão e atenção como forma de redução da mortalidade infantil e dos neonatos.

A QualiNEO aborda temas relevantes quanto a melhor oferta do cuidado neonatal nas maternidades, como: uso racional dos leitos; transporte neonatal; método canguru; iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC); triagens neonatais; caderneta da criança; fortalecimento da rede de bancos de leite e a integração da atenção primária com a maternidade.

Articulação

A estratégia promove a qualificação da atenção e do acolhimento na unidade neonatal, além da organização da rede assistencial percorrida pela gestante e pelo recém-nascido. Outra medida importante é a integração dos programas estratégicos do Ministério da Saúde voltados para a qualificação da assistência neonatal.

Para isso, são desenvolvidos três eixos norteadores de implementação: fortalecimento da capacidade de planejamento e gestão da rede de atenção à saúde no cuidado ao recém-nascido de risco; apoio para qualificação de práticas clínicas baseadas em evidências, com ênfase nas causas proximais da mortalidade neonatal; e o monitoramento e avaliação do cuidado e desfechos clínicos na atenção neonatal (ficha individual de cada RN internado na unidade neonatal).

Paralelamente, é feito o monitoramento cotidiano das práticas de atenção neonatal com o objetivo de correção de rumos de modo dinâmico e permanente.

Cenário

No mundo, cerca de 15 milhões de bebês passam por nascimento prematuro todos os anos. No Brasil, 340 mil bebês nascem antes do tempo previsto a cada ano, o equivalente a seis prematuros a cada 10 minutos. Dados dos sistemas de informações do Sistema Único de Saúde (SUS) informam que, em 2019, 11% dos nascidos vivos no Brasil foram prematuros; em 2020, 11,31%; e, em 2021, 12,19%.

O Ministério da Saúde desenvolve diversas ações voltadas para o cuidado neonatal, qualificando o modelo assistencial e diminuindo as taxas de parto prematuro no país. O objetivo é intensificar o cuidado aos recém-nascidos prematuros e/ou de baixo peso que estão internados em Unidades Neonatais brasileiras.

 

Para ler a matéria na íntegra, clique aqui.


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