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Injeções contra obesidade são usadas por quem não precisa delas; conheça riscos e benefícios
21 de Fevereiro de 2022
R7
Remédios que chegam a custar entre R$ 600 e R$ 900 estão entre os mais vendidos nas farmácias brasileiras. São produtos desenvolvidos originalmente para o tratamento de diabetes tipo 2, mas que se mostraram eficazes no controle de peso, fazendo com que o fabricante criasse versões específicas para pacientes com obesidade.
Será que o Brasil tem tantos obesos e diabéticos assim com condições de gastar uma cifra tão alta por mês ou está havendo uso indevido por pessoas que não se encaixam nas definições estabelecidas na bula dos medicamentos?
Por não serem remédios controlados – diferentemente de antibióticos e psicotrópicos, por exemplo –, não há como saber quem os está comprando. Entretanto, médicos ouvidos pelo R7 afirmam que há, sim, consumo por pessoas que desejam perder alguns quilinhos e fazem uso deles sem orientação.
Antes de falar sobre os riscos de automedicação com essas drogas, é preciso entender como e por que elas chegaram ao patamar das mais vendidas no país.
Entre abril de 2020 e abril de 2021, o Saxenda foi o segundo medicamento mais comercializado nas farmácias do país, segundo levantamento da consultoria IQVIA.
O princípio ativo é a liraglutida, um agonista do receptor GLP-1 (hormônio liberado pelo intestino após as refeições e que atua nos receptores do cérebro que controlam o apetite, a sensação de saciedade e a fome).
A consequência natural é que o indivíduo que faz uso do medicamento coma menos e emagreça.
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