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“Atingindo a meta zero de malária nas Américas”: 06/11 – Dia da Malária nas Américas

06 de Novembro de 2021


Ministério da Saúde

Atualmente, em seu 15º ano de comemoração, o Dia da Malária nas Américas é considerado uma oportunidade importante para que os países da Região se envolvam no combate agressivo à malária, reconhecendo os esforços passados ??e atuais para prevenir e controlar a doença, promover a conscientização e monitorar o progresso atingido.

A campanha pede maior defesa e compromisso entre as partes interessadas, comunidades e a população em geral com ações concretas que contribuam para o alcance dos objetivos e metas em todos os níveis – global, regional, nacional e comunitário.

Por ocasião do Dia da Malária nas Américas 2021 e em consonância com o esforço consolidado pela comunidade global para destacar os sucessos relatados e os desafios restantes, a região está adaptando o mesmo tema usado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a comemoração do Dia Mundial da Malária de 2021: “Atingindo a meta zero de malária”.

E como no ano anterior, a Organização Pan-americana de Saúde (OPAS) destaca a importância de esforços sustentados contra a malária, protegendo os profissionais de saúde durante a pandemia de COVID-19.

Seguindo uma tendência de redução entre os anos de 2005 a 2014, a partir de 2015 a Região das Américas tem experimentado um aumento no número total de casos e de mortes por malária, principalmente como efeito da elevação maciça na transmissão e nos surtos em áreas complexas do ponto de vista sociopolítico e dos desafios econômicos, recentemente agravados pela pandemia de COVID-19.

De forma semelhante ao observado no mundo, o progresso no cumprimento das metas de redução da malária estagnou desde 2015 e, em 2019, a Região relatou um total de aproximadamente 816.000 casos confirmados da doença, com 197 mortes em comparação com 453.000 casos e 159 mortes, respectivamente em 2015.

É necessária uma ação urgente para que a resposta global à malária volte aos trilhos e o desafio está nas mãos dos países mais afetados por ela.

Situação epidemiológica:

A malária é considerada um grave problema de saúde pública no mundo, sendo uma das doenças de maior impacto na morbidade e na mortalidade da população dos países situados nas regiões tropicais e subtropicais do planeta.

A região Amazônica brasileira é considerada área endêmica do país com 99% dos casos autóctones; compreende os estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Mato Grosso e Maranhão.

Nas áreas fora da região Amazônica mais de 80% dos casos registrados são importados dos estados pertencentes à área endêmica e de outros países amazônicos, como os do continente africano, mas existe transmissão residual de malária em estados da região extra-Amazônica, principalmente em áreas de Mata Atlântica (SP, MG, RJ e ES).

A malária é uma doença infecciosa causada por parasitas transmitidos às pessoas através da picada de fêmeas do mosquito Anopheles infectadas. Existem 5 espécies de parasitas que causam malária em humanos e 2 dessas espécies – Plasmodium falciparum e Plasmodium vivax – representam a maior ameaça.

Para ler a matéria na íntegra, clique aqui.


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