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“Milhões de Motivos”: 6/10 – Dia Mundial da Paralisia Cerebral

06 de Outubro de 2021



Biblioteca Virtual em Saúde

O Dia Mundial da Paralisia Cerebral é um movimento de pessoas com Paralisia Cerebral (PC), suas famílias e as organizações que os apoiam, em mais de 75 países. O objetivo é garantir que crianças e adultos com PC tenham os mesmos direitos, acesso e oportunidades que qualquer outra pessoa na sociedade.

Nesta data, todos são convidados a se reunir para celebrar e apoiar aqueles que vivem com PC, abraçar a diversidade e ajudar a criar um futuro mais acessível para todos.

Como a doença afeta mais de 17 milhões de pessoas em todo o mundo, existem milhões de motivos para fazer sua voz ser ouvida em 6 de outubro, pois cada uma delas é um motivo para lutar pela mudança!

A PC é a deficiência mais comum na infância, caracterizada por alterações neurológicas permanentes que afetam o desenvolvimento motor e cognitivo, envolvendo o movimento e a postura do corpo.

Essas alterações são secundárias a uma lesão do cérebro em desenvolvimento e podem ocorrer durante a gestação, no nascimento ou no período neonatal, causando limitações nas atividades cotidianas. Seu impacto pode variar de uma fraqueza em uma das mãos até a quase completa falta de movimento voluntário.

Apesar de ser complexa e irreversível, crianças com PC podem ter uma vida rica e produtiva, desde que recebam o tratamento clínico e cirúrgico adequados às suas necessidades:

– 1 em cada 4 crianças não consegue falar;
– 1 em cada 4 não consegue andar;
– 1 em cada 2 tem deficiência intelectual;
– 1 em cada 4 tem epilepsia.

Causas:

Uma das principais causas da PC é a hipóxia, situação em que, por algum motivo relacionado ao parto, tanto referentes à mãe quanto ao feto, há falta de oxigenação no cérebro, resultando em uma lesão cerebral.

Além da falta de oxigenação, existem outras complicações, menos recorrentes, que podem provocar a PC. Entre elas estão: anormalidades da placenta ou do cordão umbilical, infecções, diabetes, hipertensão (eclampsia), desnutrição, uso de drogas e álcool durante a gestação, traumas no momento do parto, hemorragia, hipoglicemia do feto, problemas genéticos, prematuridade.

 

Para ler a matéria na íntegra, clique aqui.


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