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Está cansado da pandemia? HMB explica por que e como lidar com essa sensação

06 de Agosto de 2021



SPDM

No primeiro mês do ano é comum as pessoas fazerem projetos, como estudar, mudar de emprego e aprender uma nova língua,  mas geralmente a parte emocional não entra na lista de planos. Por isso, o Hospital Municipal de Barueri Dr. Francisco Moran (HMB), unidade da Prefeitura de Barueri gerenciada em parceria com a SPDM - Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina, aproveita o Janeiro Branco, período voltado para o cuidado da saúde mental, para esclarecer os impactos causados pela pandemia de Covid-19 e como tratá-los. 

Distanciamento social, isolamento domiciliar, uso de máscaras e álcool gel, trabalhar de casa e evitar contato físico são alguns exemplos de alteração na rotina da população e quase um ano depois, já que o primeiro caso confirmado no Brasil apareceu em fevereiro, ainda é difícil e exaustivo lidar com tantas mudanças. “As pessoas estão cansadas! É como se fosse uma fadiga de todas essas medidas restritivas. Porque com a quarentena, surgiram muitas dificuldades e todo mundo acabou experimentando algum tipo de perda, seja de um ente querido, de renda, de emprego, de educação, de estar com a família ou de eventos. Tudo isso levou ao estresse, à solidão, ao tédio e esses sentimentos acabam impactando de forma negativa na saúde mental”, comenta Bruna Vieira, psicóloga de referência do HMB, que associa esse cansaço à limitação de pensar nas consequências do relaxamento.

Ciente do impacto na saúde emocional dos familiares, que não podiam visitar os pacientes internados devido ao risco de contaminação pelo novo coronavírus, a unidade disponibilizou acolhimento psicológico por contato telefônico. Entre abril e outubro, período  em que as visitas estavam suspensas, foram realizados cerca de 1000 atendimentos pela equipe de psicologia. “Por meio da família conseguimos ter um filtro e entender como o paciente está evoluindo, como está entendendo o processo da internação em um momento de extrema fragilidade e solidão. Então, é importante oferecer suporte, ter empatia e proporcionar espaço para que eles possam expressar o sofrimento, a angústia e a forma como estão enfrentando a doença. Assim, é possível avaliar os recursos psicológicos que possuem para lidar com o sofrimento psíquico”, esclarece Vieira.

 

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