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MÊS DA MULHER! Março Lilás: Especialista enfatiza importância da prevenção e da conscientização do Câncer de Colo de Útero

12 de Março de 2021



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Para todos os meses do ano existem diversas campanhas de conscientização para as mais variadas doenças, a exemplo do Outubro Rosa e do Novembro Azul.

Nesse mês de março, a campanha é do "Março Lilás", que tem como foco a conscientização para o Câncer de Colo de Útero.

Mesmo o câncer não tendo uma cura definitiva, esse tipo é totalmente evitável, mas muitas das vezes esses cuidados preventivos são deixados de lados. Até por isso, todo ano, são aproximadamente 570 mil novos casos no mundo, sendo que mais de 16 mil são apenas no Brasil.

Quando falamos da mortalidade, essa doença ganha ainda mais importância, isso porque, só em 2019, 6 mil mulheres acabaram perdendo a vida por esse tipo de câncer, segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer).

A ginecologista e especialista em reprodução humana Dra Rayana Campos trouxe uma análise geral sobre a enfermidade e ressaltou a importância das medidas preventivas.

"O câncer de colo uterino é um câncer que na grande maioria das vezes é decorrente da infecção pelo vírus HPV, um vírus sexualmente transmissível que pode demorar até 5 a 10 anos para desenvolver uma lesão maligna. Por isso, a melhor forma de controle do câncer de colo uterino é a prevenção. Isso pode ser feito por algumas formas simples: o uso de preservativo nas relações sexuais para evitar o contágio pelo vírus, a vacina para o HPV, e a realização do exame citopatológico do colo uterino (o conhecido Papanicolau ou exame de prevenção). A prevenção pode detectar lesões pré-cancerígenas para que possamos tratá-las antes que vire um câncer, e pode detectar lesões malignas muito iniciais, proporcionando uma taxa de cura muito elevada nesses casos", disse a doutora.

Ela ainda comentou sobre quais comorbidades podem facilitar o surgimento das células cancerígenas: "A infecção pelo vírus HPV! Por isso é tão importante o uso do preservativo e a vacina! Existem outros fatores de risco como o tabagismo e estados de imunossupressão (que favorecem inclusive o desenvolvimento do vírus), mas o principal é realmente a infecção pelo vírus HPV."

 

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