Notícias
Câncer de pele melanoma: como prevenir e diagnosticar precocemente
08 de Janeiro de 2019
Minha Vida
Pintas e manchas na pele nem sempre indicam algo grave. Em alguns casos, porém, elas são o principal alerta para uma doença que merece atenção, especialmente no verão: o câncer de pele. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), este tumor é o de maior incidência entre a população brasileira e chega a aproximadamente 180 mil novos casos por ano.
"Nós, médicos, dividimos o câncer de pele em dois grandes grupos: o não melanoma(carcinoma basocelular e espinocelular) e o melanoma. O mais comum dentre eles, quase 70% dos casos, é o basocelular; enquanto o de maior gravidade, apesar de não ser tão comum, é o melanoma", destaca o dermatologista Elimar Gomes, coordenador do grupo de dermatologia do Centro Oncológico do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo.
O melanoma é causado por uma alteração nos melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina. No geral, essa mutação pode ocorrer por fatores ambientais, como a alta exposição aos raios solares; e/ou por fatores genéticos, com mais chances de se desenvolver quando há histórico na família. Apesar da gravidade, é importante reforçar: o melanoma tem tratamento e cura, principalmente se for descoberto no estágio inicial.
Conheça os principais sintomas
São as manchas e pintas que indicam que algo não vai bem. Geralmente, elas passam por transformações de tamanho e cor ou apresentam sintomas como coceira e sangramento. Porém, segundo o dermatologista Elimar Gomes, nem sempre os sintomas se manifestam ou são visíveis a olho nu; por isso, é preciso estar atento e procurar uma avaliação especializada pelo menos uma vez ao ano.
Além disso, os sinais podem variar de acordo com o tipo de melanoma, que são quatro, no total: extensivo superficial, nodular, lentigo maligno e acral. O local de surgimento também pode variar, sendo mais comum nas costas e nas pernas. Mas qualquer região pode ser comprometida, como o couro cabeludo e as unhas, e até mesmo, nas mucosas genital e oral.
Para ler a matéria na íntegra, clique aqui