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Pesquisadores descobrem novidades no tratamento do diabetes tipo 2

30 de Outubro de 2020



Medic

De acordo com um novo estudo realizado por pesquisadores da Weill Cornell Medicine e do New York Presbyterian Hospital, a proteína adipsina, produzida na gordura corporal, ajuda a proteger as células secretoras de insulina, chamadas células beta pancreáticas, da destruição do diabetes tipo 2. Entre os adultos de meia-idade, níveis mais altos de proteína no sangue também foram associados à proteção contra o diabetes tipo 2. Estas novidades no tratamento do diabetes tipo 2, pode ter implicações para o desenvolvimento futuro de terapias que visam e protegem as células beta.

De olho nas novidades no tratamento do diabetes tipo 2

Um grande problema associado ao diabetes tipo 2 é que as células beta param de funcionar adequadamente e desaparecem. Cerca de 370 milhões de pessoas no mundo têm diabetes e até 9o% desses indivíduos têm a forma tipo 2 da doença, na qual o corpo para de responder à insulina e as células beta pancreáticas lentamente param de produzir o suficiente, hoje existem poucas novidades no tratamento do diabetes tipo 2.

“Alguns dos medicamentos atualmente disponíveis que têm como alvo as células beta têm efeitos colaterais, como reduzir demais os níveis de glicose no sangue. Além disso, não existem tratamentos comprovados para evitar a perda de células beta. Pessoas com diabetes tipo 2 cujas células beta não funcionam adequadamente precisam injetar insulina para manter os níveis de glicose no sangue estáveis”, disse o autor da pesquisa Dr. James C. Lo, professor de medicina e farmacologia da Weill Cornell Medicine e cardiologista do New York Presbyterian Hospital..

A equipe sabiam que a adipsina tinha um papel no estímulo das células beta para secretar insulina e teorizaram que a proteína poderia ser uma das novidades no tratamento do diabetes tipo 2.

Para explorar essa teoria, os cientistas realizaram um estudo no qual aumentaram os níveis de adipina em camundongos com diabetes tipo 2. Eles descobriram que a proteína teve um efeito positivo a longo prazo no diabetes, melhorando o açúcar no sangue e aumentando os níveis de insulina, ajudando a prevenir a morte das células beta. “Nossas descobertas em camundongos mostraram que mais adipsina no sangue se traduz em melhor controle do diabetes”, disse Dr Lo.

Os pesquisadores também estudaram células beta humanas em seus laboratórios e determinaram que a adipsina ativa uma molécula chamada C3a, que protege e suporta a função das células beta. Eles descobriram ainda que o C3a suprime uma enzima chamada Dusp26 que pode danificar as células beta e levá-las a morrer.

 

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