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Brasil precisa avançar na regulamentação da telemedicina, diz especialista

28 de Agosto de 2020


Correio Braziliense

As medidas de distanciamento social e o medo da contaminação em ambientes hospitalares durante a pandemia no novo coronavírus obrigaram toda a sociedade a se organizar, incluindo médicos e pacientes. Desde o início da crise sanitária, o Ministério da Saúde flexibilizou a regulamentação para o atendimento remoto – a chamada telemedicina – e esses avanços devem seguir depois que a situação com a covid-19 melhorar. Pelo menos é o que acredita o médico e diretor-presidente do grupo Hapvida, Jorge Pinheiro.

“É uma esperança, não só minha, mas, tenho certeza, de toda a população brasileira. Antes da pandemia, já fazíamos mais de 10 mil consultas por mês. Agora, com essa experiência, se popularizou, não só a nossa plataforma, mas outras experiências brasileiras e mundiais estimulando o atendimento à distância. Eu tenho certeza que a telemedicina nunca substituirá o atendimento presencial, mas complementará com qualidade e comodidade para o usuário e com muita segurança na prática médica, se a legislação assim permitir”, afirmou em entrevista ao CB.Saúde — parceria entre o Correio Braziliense e a TV Brasília — nesta quinta-feira (27/8).

De acordo com Pinheiro, as respostas têm sido boas e, além de tranquilizar os pacientes, que minimizam os riscos de se expor ao vírus, diminuindo a quantidade de vezes em que saem de casa, o modelo também traz comodidade para todos e agiliza processos. “Fizemos pesquisas e os usuários têm se mostrado extremamente satisfeitos com a telemedicina, então, o Brasil precisa avançar com essa ferramenta”, avaliou.

A principal alteração, segundo o executivo, foi a liberação da exigência da presença de um segundo médico para validar a consulta virtual. “Anteriormente, só era permitido o atendimento à distância com dois médicos, um na frente do paciente, na presença dele, e o outro à distância. A flexibilização veio no sentido de fazer com que não haja necessidade do médico na frente do paciente para que aquela consulta possa ter prescrição médica, receita, solicitação de exames. Esse avanço permitiu que a gente possa atender pessoas no conforto das suas casas”, lembrou.

 

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