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Como o calor forte ameaça a saúde
19 de Dezembro de 2018
G1
Já há algum tempo, cientistas do mundo todo têm chamado a atenção para o impacto das mudanças climáticas no meio ambiente.Em novembro, um relatório publicado pela revista científica britânica The Lancet fez um alerta para as graves consequências das ondas de calor também para a saúde humana.
O dossiê, chamado The Lancet Countdown: Tracking Progress on Health and Climate Change (Contagem regressiva: Saúde e Mudanças Climáticas, Acompanhando a Evolução), é publicado anualmente desde 2016.A publicação cita problemas gerados pelo aumento das temperaturas como o estresse por calor, insuficiência cardíaca e lesão renal aguda por desidratação.
Afirma ainda que, no ano passado, cerca de 157 milhões de pessoas em todo o mundo estiveram em situação de vulnerabilidade por conta das ondas de calor, um aumento de 18 milhões de indivíduos em relação a 2016.E, em média, cada pessoa foi exposta de 1 a 4 dias adicionais de ondas de calor entre 2000 e 2017, comparado com a base 1986-2005.
São problemas que se pronunciam também no Brasil com a proximidade do verão, cujo início oficial será em 21 de dezembro – embora ele pareça já ter começado em muitos lugares do país, que já sofrem com o calor extremo.Depois do início da estação, a previsão é de temperaturas ainda mais elevadas que as registradas nos últimos dias.
Segundo Josefa Morgana Viturino de Almeida, meteorologista chefe do Centro de Análise e Previsão do Tempo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a estação deve ser entre 0,4º a 0,6º mais quente do que a média do verão passado, com exceção de áreas pontuais, como o extremo sul do Brasil e regiões serranas.
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